quinta-feira, 4 de julho de 2019




Câncer de mama - sintomas, tratamento e prevenção

O câncer de mama é um dos principais tipos de câncer que podem atingir a mulher, e acontece devido à multiplicação de células anormais no tecido mamário, formando um tumor maligno, inicialmente imperceptível, que pode aumentar e atingir outros locais do corpo.
Apesar de, nas fases iniciais, o câncer de mama não causar sintomas, o principal sinal que pode indicar a presença do tumor é a palpação de um nódulo endurecido, além de sintomas como dor, vermelhidão ou saída secreção pelos mamilos, por exemplo. O câncer de mama pode ter cura, entretanto isso varia de acordo com o tipo e com o estágio em que se encontra, por isso, é muito importante a realização da prevenção através do auto-exame e da mamografia. 
Geralmente, o tratamento varia de acordo com a extensão do tumor, e costuma ser feito com tratamentos com cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia, imunoterapia, além de medicamentos para aliviar sintomas que podem surgir, como enjoo ou dor.

Principais sintomas

Nas fases mais iniciais, o câncer de mama pode não provocar sintomas. À medida que cresce e as células tumorais se multiplicam, alguns sintomas que podem surgir são:
  • Aparecimento de um nódulo duro na mama ou próximo da axila, que pode ser percebido através do toque e do auto-exame da mama;
  • Saída de liquido pelo mamilo quando pressionado, podendo ser sangue;
  • Tamanho ou formato diferente das mamas, que antes não existia;
  • Ter a mama inchada, vermelha e quente e que causa coceira;
  • Ferida na mama que não cicatriza e tem mau cheiro.
Além disso, podem surgir nódulos na axila, já que os gânglios linfáticos destas duas regiões se comunicam. Saiba mais detalhes sobre os sinais e sintomas para identificar o câncer de mama em 11 sintomas do câncer de mama.

Como confirmar

O autoexame da mama e a mamografia pode levantar a suspeita do câncer de mama, entretanto, a confirmação é feito após consulta com o mastologista, que irá fazer uma avaliação mais detalhada do nódulo e do exame e, se necessário, solicitar exames que podem ser mais específicos, como ultrassom, ressonância magnética ou, se a suspeita persistir, uma biópsia do nódulo mamário. 
Exames de sangue também são feitos para identificar inflamação ou marcadores tumorais. Entenda como e quando fazer os exames que confirmam o câncer de mama. 
Além disso, os testes genéticos podem ser feitos em alguns casos para avaliar se o câncer é causado por mutações genéticas ou para identificar se há risco deste câncer quando existem familiares próximos como pai, mãe, avós, tios ou irmãos diagnosticados com a doença. Confira, também, quando fazer testes genéticos para câncer de mama

Quais são os tipos de câncer de mama

Existem vários tipos diferentes de câncer de mama, a depender do seu desenvolvimento, sendo que alguns são mais agressivos que outros. Os principais são:
  • Carcinoma ductal in situ - conhecido por CDIS;
  • Carcinoma lobular in situ - conhecido por CLIS;
  • Carcinoma ductal invasivo conhecido por CDI, que é cerca de 80% dos cânceres da mama invasores ou invasivos;
  • Carcinoma lobular invasivo conhecido por CLI;
  • Carcinoma inflamatório da mama é um câncer agressivo, mas muito raro.
Além destes tipos de câncer de mama, também existem outros que são ainda mais raros, como o carcinoma medular, o carcinoma mucinoso, carcinoma tubular e o tumor filoide maligno.

Quais são os fatores de risco 

Alguns dos fatores que aumentam o risco para desenvolver o câncer de mama são:
  • Ter mais de 50 anos;
  • Já ter tido um câncer de mama anteriormente;
  • Ter alguém na família com câncer de mama, como mãe, irmã ou filha;
  • História familiar de câncer de mama em homens;
  • Alteração genética deste tipo de câncer, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2;
  • Ter entrado na menopausa depois dos 55 anos;
  • Obesidade e sobrepeso;
  • Sedentarismo;
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a Raios-X ou outros formas de radiação;
No entanto, qualquer mulher pode ter este tipo de câncer. Para saber mais detalhes sobre alguns destes fatores e como evitar, confira quem tem mais risco de ter câncer de mama. 

Como é feito o tratamento

O tratamento para câncer de mama depende varia com a gravidade e do estágio do câncer e, por isso, o médico oncologista poderá optar por um ou pela combinação de vários tratamentos. Ele é disponível através do SUS, nos centros de oncologia da cidade, assim como pode ser feito de forma particular.
Geralmente, são utilizadas intervenções com quimioterapia, radioterapia e cirurgia para a retirada do tumor, e a ordem do tratamento depende das condições em que o tumor foi diagnosticado. A cirurgia também é variável, podendo-se retirar toda a mama ou parte dela, podendo ser necessária a remoção dos nódulos linfáticos da axila, se estes tiverem sido atingidos. 
Após a cirurgia, em alguns casos, o tratamento pode ser continuado, como forma de tentar eliminar ou evitar a progressão da doença, o que também depende das características e gravidade do tumor. Para saber como é o pós-operatório da cirurgia confira como é a recuperação após retirada da mama. 

Câncer de mama no homem

O câncer de mama também pode surgir no homem, embora seja muito raro, sendo que os sintomas são semelhantes ao câncer de mama nas mulheres e há maiores chances de cura, quando é descoberto precocemente.
Existem vários tipos de câncer da mama, como carcinoma ductal in situ ou carcinoma ductal invasivo por exemplo e, normalmente, o tratamento inclui quimioterapia, radioterapia ou mesmo cirurgia para remover o tumor. Veja como o tratamento é feito em: Câncer de mama masculino..

quarta-feira, 17 de abril de 2019

CÂNCER INFANTO-JUVENIL












O câncer é a principal causa de morte por doença na faixa de 5 a 19 anos no Brasil. Em crianças e jovens a doença tem evolução rápida, mas o diagnóstico precoce e o tratamento adequado proporcionam chances de até 80% de cura. A Fundação do Câncer tem estreita parceria com Seção de Pediatria do Inca, onde são atendidos 70% dos casos do Estado do Rio de Janeiro.
Nos últimos anos, contribuiu para a ampliação da UTI Pediátrica, para a construção do Consultório Oftalmológico e para a criação e manutenção da Emergência Pediátrica. Algumas dessas ações com recursos obtidos em parceria com o Instituto Ronald McDonald, a partir da venda de tíquetes da campanha McDia Feliz voltadas para a unidade dedicada a crianças e jovens do Inca.
A Fundação também é parceira do Instituto Desiderata e acompanha de perto a questão do acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer infanto-juvenil ao integrar o grupo Unidos pela Cura, uma iniciativa do instituto que reúne gestores do Sistema Único de Saúde, serviços especializados e organizações da sociedade civil. O objetivo do grupo é a promoção do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil a partir da capacitação de profissionais de saúde, do acesso em até 72 horas à investigação da suspeita de câncer e do monitoramento do fluxo de encaminhamento de câncer infantojuvenil.
Para chamar a atenção para o tema, por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil (23/11), o Instituto Desiderata lança, anualmente, um boletim com um panorama da oncologia pediátrica no Estado do Rio, com apoio da Fundação do Câncer. A publicação pretende difundir conhecimento e análises sobre assuntos estratégicos que de forma objetiva subsidiem tomadas de decisão para a melhoria da rede de atenção ao câncer infantojuveni

Para oncologistas, imunoterapia pode ser parte da cura do câncer




São Paulo - No começo de 2018 pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, anunciaram uma nova terapia contra o câncer. O método, conhecido como imunoterapia, teve uma boa resposta em melanomas, câncer de pulmão e de rim. "O grande avanço da oncologia nos últimos 30 anos é a imunoterapia. Mas é só o começo", pontua oncologista torácico Carlos Gil Ferreira, presidente do Instituto Oncoclínicas. Ele falou sobre a técnica contemporânea de tratamento do câncer em um encontro com jornalistas, antes do Simpósio Internacional do Grupo Oncoclínicas, realizado em São Paulo, em novembro. 
"Nosso sistema imunológico evita que a gente desenvolva as doenças autoimunes. Se não fosse assim, o próprio sistema de defesa da pessoa atacaria, como acontece em indivíduos que têm lúpus e artrite reumatoide, por exemplo", explica Ferreira. A novidade é que se descobriu que a célula do câncer se esconde atrás dessa "cortina", do sistema imunológico. "O que a imunoterapia no dia de hoje faz é abrir essa 'cortina' e deixar que as células de defesa 'enxerguem' a célula do tumor." 
O diretor científico do grupo acrescenta que as novas drogas de imunoterapia ainda estão sendo desenvolvidas, mas o que se sabe é que "nem todos os tumores respondem da mesma maneira". "Isso tem a ver com o perfil genético e a característica inflamatória do tumor. O que a gente sabe hoje é que alguns indivíduos com melanoma metastático, outrora incuráveis, com o uso da imunoterapia o câncer desapareceu. Se desaparecer significa a cura, o tempo vai dizer", comenta. 
ALTO CUSTO 
O pesquisador acredita que a imunoterapia pode ser uma etapa no conjunto de estratégias para a cura do câncer metastático. Entretanto, o problema desse novo tratamento é que ele é de altíssimo custo e não atinge todos os pacientes. A medicina de precisão é o ponto nevrálgico nesse aspecto, como explica o oncologista. "O que a medicina de precisão está conseguindo fazer aos poucos é identificar exatamente aqueles indivíduos que vão responder bem ao tratamento. Assim, o paciente vai ser melhor tratado e se evita usar um recurso de alto custo em um indivíduo que não tinha chance de responder, e que por outro lado teria seu tratamento atrapalhado", alegou. 
O instituto, além de realizar o diagnóstico e tratamento dos pacientes, é uma empresa médica com projetos de formação dos profissionais. De acordo com os médicos, o grupo tem investido nos cuidados continuados, ou seja, no tratamento de pacientes nos quais a doença está em estágio terminal. Segundo os oncologistas, esses tratamentos, embora paliativos, permitem um tratamento mais humano não só com o paciente, mas também com a família dele. "É uma continuação do cuidado. Ter um paciente oncológico na família é um estresse para todos. Ter o acolhimento de quem te trata faz uma diferença enorme", explica o CEO do Grupo Oncoclínicas, Luis Natel. 
DOENÇA GENÉTICA 
"Quanto mais velhos ficarmos, mais câncer a gente terá", sugere Ferreira. O câncer é uma doença genética e está relacionada com a longevidade, porque envelhecer é passar por alterações genéticas, avisa o médico. "Sem dúvida, a incidência de câncer vai aumentar se a gente não combater os outros fatores. Porque não é só genético, é o ambiente atuando sobre o genético", reitera. O oncologista lembra que o tabagismo é um desses fatores, embora o Brasil tenha uma campanha severa contra o fumo. "A nossa campanha de cessação do tabagismo é talvez a melhor do mundo e sobreviveu a todos os governos nos últimos 25 anos", ressalta. 
A ideia dos oncologistas é que a medicina de precisão possa ser aplicada ao paciente diagnosticado precocemente ou com a doença avançada. "A gente tem dentro do grupo uma área de aconselhamento genético de câncer hereditário", explica. A técnica consiste na identificação de famílias de risco e a orientação ou o diagnóstico genético precoce para poder minimizar o risco. "Mas estamos falando de 10% dos tumores, que são de fato transmitidos de pai para o filho, em que há uma característica de predisposição. Para a população em geral, a hipótese é que ainda vai aumentar a incidência de câncer na próxima década, antes que a gente possa intervir de fato e atingir o equilíbrio", projeta. 
Para o diretor científico, ao se tratar de homens hoje com 90 anos de idade, a dúvida não é se eles vão ter câncer de próstata, mas sim quando este será diagnosticado. "Isso porque o homem não foi feito para viver 90 anos. Não necessariamente eles vai morrer de câncer de próstata, mas estou dando um exemplo extremo para mostrar que, conforme envelhecemos, a chance do câncer aumenta", frisa. 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Para que serve e como usar o Cravo-da-índia

O cravinho ou cravo-da-índia, chamado cientificamente Caryophyllus aromaticus L., tem ação medicinal sendo útil no combate aos gases, alívio das dores, infecções, e ainda ajuda a emagrecer, podendo ser facilmente encontrado em supermercados e drogarias em embalagens pequenas, com preço entre 4 e 20 reais. 
O cravo-da-índia, além de ter propriedades medicinais também é uma importante fonte de nutrientes, como vitamina A, vitamina E e beta-caroteno. Pode ser utilizado na sua forma natural para enriquecer a alimentação, ou em forma de cremes e óleos, que selecionam algumas propriedades, para o seu uso na cosmética, por exemplo.
Os principais benefícios da cravo-da-índia para a saúde são:

1. Ajudar a Emagrecer

Ele auxilia na perda de peso, por combater os gases e consequentemente a barriga inchada. Seu uso não substitui uma alimentação com pouca gordura, estando liberada somente as saudáveis presente em abacate e no salmão, por exemplo, e com pouco açúcar, estando liberado apenas o açúcar natural das frutas. 

2. Melhorar a digestão 

Ele também melhora a digestão e ajuda no controle da diarreia, por ativar enzimas que auxiliam o estômago e intestino. Além disso ele ainda combate a flatulência, sendo especialmente indicado para ser consumido em forma de chá depois de uma refeição contendo feijão preto, brócolis ou couve-flor, por exemplo.

3. Combate doenças 

Devido à sua ação antisséptica, o cravinho pode ser usado no combate às infecções causadas por bactérias, como estreptococos e estafilococos, ou por fungos, por sua ação antifúngica. Ele ainda ajuda a proteger o corpo de doenças porque combate os radicais livres, que causam o envelhecimento dos tecidos do corpo, e ainda tem ação analgésica, que ajuda a combater a dor. 

4. Combate a impotência sexual 

O extrato de cravo-da-índia é um ótimo remédio caseiro contra impotência sexual porque ele aumenta a libido, devido as suas propriedades afrodisíacas, e ainda ajuda no controle da ejaculação, evitando a ejaculação precoce. 

5. Combate o mau-hálito e a dor de dente

O cravinho melhora o mau hálito, devido às suas propriedades antissépticas e aromáticas naturais. Para isso, basta mascar 1 cravinho-da-índia para notar seus efeitos aromáticos na boca. Bochechar o chá de cravo-da-índia também é uma boa solução para combater a dor de dente, enquanto se espera pela consulta com o dentista, por exemplo.  

6. Melhora a cicatrização 

Quando usado diretamente sobre a pele o óleo de cravo ou um produto fitoterápico à base de cravinho ainda facilita a cicatrização, diminui inflamações e irritações, devido a sua ação antisséptica. Esta é uma boa opção para combater pequenas fissuras anais, por exemplo.  

7. Afasta moscas e mosquitos 

O óleo de cravo contém um aroma que repele os insetos, porque seu cheiro característico é desagradável a estes. Basta esmagar alguns cravinhos e deixar num prato sobre a mesa para afastar as moscas da fruta, por exemplo. Espetar alguns cravinhos numa laranja ou num limão também é uma boa forma de afastar as moscas e os mosquitos.
Uma outra forma de usar é adicionar cerca de 10 cravinhos em 100 m de álcool e pulverizar sobre a pele, servindo como um repelente natural, que pode ser usado até mesmo em bebês e crianças. 

8. Relaxa os músculos e combate o cansaço

O óleo de cravo-da-índia ajuda a relaxar os músculos, podendo ser usado em óleos para massagem. Devido ao seu aroma característico ele também é uma boa opção para combater a fadiga e a melancolia, melhorando a disposição para as atividades do dia a dia.
Um gel fitoterápico à base de cravinho é um ótimo analgésico para ser usado nos músculos em caso de contusões, por exemplo. 

9. Alivia a tosse e elimina o catarro 

O chá de cravo-da-índia um bom remédio caseiro para aliviar a tosse e soltar o catarro devido a sua ação antisséptica e expectorante. Para o chá pode-se adicionar 5 cravinhos em 150 ml de água e deixar ferver por cerca de 10 minutos, depois adicionar mel e tomar coado, ainda morno. 

10. Melhora as alergias 

O cravo-da-índia também melhora as alergias, diminuindo as crises de asma, por exemplo, porque tem ação anti-histamínica. 
Além disto, estes óleos podem ser usados na produção de cremes que melhoram a aparência da pele, unhas e cabelos pois limpam a pele e os folículos pilosos, evitando irritação destes locais.

Como usar o cravo-da-índia

O cravo-da-índia pode ser consumido em bolos, pães, sobremesas e caldos, mas suas propriedades são mais aproveitadas na forma de chás, que ficam ótimos quando feitos em conjunto com canela, limão ou gengibre. 
  • Para o chá: Colocar 10g de cravinho numa panela com 1 litro de água e levar ao fogo para ferver durante cerca de 15 minutos. A seguir deve deixar esfriar, coar e tomar até 3 vezes ao dia.
  • Pó: Tomar de 200 à 500 mg diluídos em água, por 2 ou 3 vezes ao dia;
  • Óleo essencial: Aplicar 2 ou 3 gotas numa bola de algodão e aplicar nas áreas desejadas. 
Preparações fitoterápicas como cremes ou géis contendo cravo-da-índia podem ser encontradas em lojas de produtos naturais e em farmácias de manipulação. 
Confira receita de desodorante natural com cravo-da-índia para o corpo.

Cuidados especiais 

O cravo-da-índia está contraindicado na gravidez, amamentação e por crianças com menos de 6 anos. Também não é recomendado em caso de gastrite ou úlcera. 
O cravo-da-índia pode causar irritação da pele e da mucosa digestiva de algumas pessoas mais sensíveis, por isto deve ser utilizado, preferencialmente, com indicação do fitoterapeuta. 
O cravinho possui uma substância chamada eugenol que retarda a coagulação sanguínea, por isso o chá de cravo-da-índia e seu extrato seco não devem ser usados 2 semanas antes de uma cirurgia programada. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

 Você não pode ter tudo o que quer

Saber lidar com a rejeição e o fracasso talvez seja uma das lições mais difíceis para a maioria das pessoas… Mas, uma coisa é certa na vida de todo mundo: nem sempre vamos ter aquilo que queremos!
Entender e aceitar as nossas limitações é importante para evitar uma vida baseada em amarguras e frustrações.