terça-feira, 20 de novembro de 2018

pessoal boa noite a todos os amigos estou com minha amada esposa internada no hospital dês da terça feira e estou acompanhado ela ao seu lado mais hoje tive a infelicidade de estacionar o carro em baixo de um velho PE de manga de manga era a unica vaga que tinha entre 20 veículos o meu foi premiado com uma manga no para briza traseiro deixando em pedaços. estou aqui pedindo aós amigos se poderem clicar no botão do pague seguro e pode fazer uma doação com o cartão de credito pode ser qualquer valor que serra bem vindo para que possa colocar o para-brisa. que Deus abençoei a todos.
O botão esta logo a baixo da imagens do carro.
Doaçõeis


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Tratamento que cura câncer em 96% dos ratos será testado em humanos Até o final do ano, 35 vítimas de linfoma serão submetidas ao tratamento experimental – que estimula o sistema imunológico do paciente a combater o tumor com pouquíssimos efeitos colaterais

No começo de fevereiro, uma equipe de pesquisadores da Universidade Stanford anunciou uma nova terapia contra o câncer que eliminou tumores (e metástases) em vários órgãos de ratinhos de laboratório com 96% de eficiência. Linfoma, melanoma, câncer de mama e câncer colorretal reagiram igualmente bem ao método – relembre na matéria da SUPER. As notícias da época 
terminaram com a nota esperançosa de sempre: “agora, é só esperar os testes com seres humanos começarem”.
Bem, esse dia chegou. Segundo o San Francisco Chronicle, Ronald Levy, o oncologista responsável pelo artigo científico, já está convocando voluntários com linfoma nos estágios iniciais para participar do primeiro round de experimentos. Até o final do ano, na previsão mais otimista, os 35 pacientes que passarem pela seleção serão submetidos a duas baterias de testes.
Normalmente, as agências reguladoras e comitês de ética demoram bem mais de dois meses para aprovar a aplicação, em seres humanos, de um método que só foi testado em outros animais. Nesse caso, porém, Levy usou um truque para acelerar o processo: baseou o tratamento em uma mistura inusitada de dois remédios que já estão no mercado. “As drogas que vamos injetar já são fabricadas por empresas diferentes e já são consideradas seguras”, afirmou o médico. “É a combinação que estamos testando.”
O método de Levy é classificado como uma imunoterapia: um conjunto de tratamentos contra o câncer que estimulam as células de defesa do paciente a atacar o tumor – diferente de abordagens mais conhecidas como a quimioterapia e a radioterapia, que vão direto no alvo.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Câncer de próstata: como controlar os efeitos colaterais do tratamento?



Castração química ou terapia de deprivação androgênica (TDA) é o nome dado ao tratamento para câncer de próstata usando agentes com ação direta no eixo hipotálamo-hipófise-gônada, cujo resultado final é a supressão dos níveis de testosterona no organismo.
Uma secreção pulsátil pelo hipotálamo estimula a produção do hormônio luteinizante (GnRH) pela hipófise e este, por sua vez, estimula a produção de testosterona pelas células de Leydig no testículo.
Alterações comportamentais, perda da libido e falta de energia são as alterações mais frequentes, e devem ser tratadas prontamente a fim de não comprometer a qualidade de vida
Agentes como leuprolide e goserelina são medicamentos cujo uso contínuo inibe a secreção pulsátil do GnRH, o que culmina com a supressão dos níveis de testosterona. Além disso, foi disponibilizado mais recentemente o degarelix.
A TDA é utilizada basicamente em dois cenários distintos para pacientes com câncer de próstata (CaP): nos pacientes com doença localizada, associada a radioterapia, por um período de 4 a 36 meses ou então como primeira linha de tratamento hormonal no paciente com doença metastática, por tempo indeterminado.
Em pacientes com câncer de próstata localizado, a adição da TDA à radioterapia está associada a melhores desfechos, elevando inclusive as chances de cura em alguns casos. A duração da TDA nesse contexto varia conforme alguns critérios que classificam o tumor em risco intermediário ou alto (nível do PSA, extensão do tumor, escore de Gleason). Naqueles com risco intermediário, a duração varia entre 4 a 6 meses, enquanto naqueles com alto risco está indicada a castração química por 3 anos.
Já os pacientes com doença metastática, cuja intenção do tratamento é paliativa, devem se manter sob estado de deprivação androgênica por tempo indeterminado. Nesses casos, esse objetivo pode ser obtido por meio dos agentes agonistas do GnRH citados anteriormente, ou então por meio da retirada cirúrgica de ambos testículos (orquiectomia bilateral).
O estado de castração deixa o paciente sujeito a uma série de alterações comportamentais, fisiológicas e na composição corporal que são proporcionais a duração do tratamento:
- Perda de massa magra, aumento da gordura corporal e diminuição da forca muscular;Perda de libido e/ou disfunção erétil;Perda de massa óssea e osteoporose;Fogachos;Ginecomastia;Alterações comportamentais;Fadiga e sensação de falta de energia;Aumento do colesterol e triglicérides;Possível aumento do risco de doenças cardiovasculares.
Aqueles homens submetidos à castração química ou cirúrgica devem ser incentivados a praticar atividade física e a fazer programa de rastreamento ativo de diabetes e dislipidemia. A propensão a estes dois problemas pode justificar um maior risco cardiovascular nesses pacientes, o que ainda é discutível na literatura médica.


Antes do inicio da TDA, todo paciente deve ser submetido a uma avaliação da sua saúde óssea, uma vez que o ambiente de hipoandrogenismo pode induzir perda de massa óssea. Sendo assim, todo paciente deve fazer uma densitometria óssea antes do inicio do tratamento e fazer uso de cálcio 1.200 mg/dia e vitamina D 1.000 U/dia de forma profilática. Caso já exista osteoporose instalada, o uso de bifosfonados poderá ajudar (alendronato, zoledronato).
Alterações comportamentais, perda da libido e falta de energia são as alterações mais frequentes, e devem ser tratadas prontamente a fim de não comprometer a qualidade de vida. Psicoterapia pode ajudar a entender este momento no qual tantas alterações estão ocorrendo no organismo e com isso facilitar a tolerância e o manejo destes sintomas.
Fogachos podem surgir em até 80% dos pacientes submetidos à TDA e são descritos como uma sensação súbita de calor na cabeça e no segmento superior do corpo, que pode ou não vir acompanhada de sudorese profusa. Drogas inibidoras da recaptação da serotinina possuem alguma atividade nesta condição, sendo a venlaflaxina a melhor estudada. Em um estudo randomizado de fase III, doses baixas de medroxiprogesterona ou acetato de ciproterona se mostraram superiores no controle destes sintomas. A gabapentina na dose de 900 mg/dia também se mostrou ativa no controle dos fogachos.
Sendo assim, a castração, seja química ou cirúrgica, segue sendo parte crucial no tratamento dos pacientes com câncer de próstata, e o manejo dos seus efeitos colaterais são de suma importância para não perdermos em qualidade de vida.