terça-feira, 30 de setembro de 2014

Amor cura de tudo

Sobre o Câncer de Mama

Principais Recomendações

Mamografia – anualmente após os 40 anos.
Exame clínico das mamas – a partir dos 20 anos como parte do atendimento médico integral da mulher.
Autoexame – mensalmente, de sete a dez dias após o início da menstruação, quando as mamas estão menos sensíveis. Para as mulheres que não menstruam mais, deve-se escolher um dia no mês.
Ultrassonografia – é indicada em casos específicos como exame complementar, particularmente em mulheres jovens, à procura de cistos ou nódulos ou, ainda, para diferenciá-los. Também permite orientar procedimentos como punções e biopsias.

Dicas de hábitos de vida saudáveis

Tenha uma dieta alimentar saudável, com variedade de frutas, legumes e verduras. Diminua o consumo de produtos que tenham gordura animal.
Faça um prato bem colorido. Pratique atividades físicas. Pelo menos quatro a cinco horas semanais, em intensidade leve ou moderada, desde que não exista contraindicação.
A obesidade é uma doença relacionada principalmente aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo. O excesso de peso aumenta os riscos de desenvolvimento de tumores no organismo.
Evite o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas. Não faça uso de hormônios e anticoncepcionais sem o devido acompanhamento médico.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

foto especialista                               


 dicas de uma nutricionista 

Conheça os alimentos que combatem o câncer

A alimentação correta pode promover qualidade de vida

Pessoas que se alimentam conforme os fundamentos da nutrição funcional sentem os benefícios no seu dia-a-dia. Além de prevenir e cuidar de muitas doenças, os alimentos funcionais promovem bem-estar físico e mental para quem os ingere. 

Dentre os vários aspectos positivos para a saúde, atualmente médicos já indicam alguns alimentos que, se ingeridos conforme indicado, podem* prevenir vários tipos de câncer em homens e mulheres. 

Conheça alguns desses alimentos e como eles atuam no nosso organismo promovendo qualidade de vida: 

- Azeite de oliva e câncer de mama 
Os polifenóis contidos no azeite extra-virgem de oliva são responsáveis por programar a morte de células cancerígenas, diminuindo a expressão de genes pró-cancerígenos. Estes fitos químicos estão apenas presentes no azeite de oliva extra-virgem de primeira extração - a frio e sem químicas. O consumo de duas colheres de sobremesa ao dia é recomendável. 

- Brócolis e câncer de mama 
Estudos mostram que o componente sulforofano inibe a proliferação de células tumorais de modo semelhante ao do taxol e vincristina - poderosos medicamentos anticancerígenos. Outros vegetais que podem também ser benéficos como o brócolis são o repolho e a couve-flor. O ideal é a ingestão de ½ xícara de chá ao dia. 

- Tomate e câncer de pulmão, útero, próstata e boca 
Além de cargas de vitamina C, o tomate é uma das mais ricas fontes de licopeno flavonóide - o que lhes confere a sua cor vermelha e que demonstrou defender o organismo contra o câncer de pulmão, útero, próstata e boca. Para que tenha esse efeito, é necessário o consumo de 3-4 rodelas de tomate por dia. 


- Espinafre e câncer de mama e pulmão
Em vários estudos verificou-se que pessoas que incluem duas ou mais porções de espinafre por semana em sua nutrição têm consideravelmente mais baixas taxas de câncer de mama e pulmão. 

- Alho e câncer Os compostos de enxofre já demonstraram proteger contra o câncer, por neutralizar agentes cancerígenos e retardar o crescimento tumoral. Em estudo, investigadores descobriram que as mulheres que consomem alho pelo menos uma vez por semana, também têm uma incidência 32% menor de câncer de mama. 

- Laranjas e câncer de pulmão e estômago 
Já conhecidas por seu alto teor de vitamina C, pesquisas mostram que as laranjas também são ricas em muitos outros compostos anticancerígenos. Pesquisadores descobriram que as laranjas contêm mais de 170 fito químicos. Além disso, os compostos chamados limonóides - que dão aos frutos cítricos sabor ligeiramente amargo são também altamente ativos contra o câncer. O consumo regular de laranjas (1 fruta ao dia, ou 1 copo de suco) está associado significativamente ao menor número de câncer de pulmão e estômago. 

- Feijão 
Todos os tipos de feijão são carregados com os inibidores da protease - compostos que tornam difícil para as células cancerígenas de invadir tecidos adjacentes. As lentilhas pertencem também à família de feijão, e são saborosas e fáceis de preparar. 

- Soja e câncer de mama 
As isoflavonas contidas na soja podem afectar o desenvolvimento do câncer de mama por competir com o estrogênio do corpo na ligação aos receptores de estrógeno. As isoflavonas também podem reduzir o risco do câncer de mama através do aumento do hormônio sexual vinculado a globulina, o que reduz níveis de estrógeno no sangue. 

*cada organismo reage individualmente e o ideal é procurar um especialista em nutrição funcional para indicar o que funciona para o seu. 

Adolescentes que se exercitam têm menos chances de sofrer com câncer de mama

Prática intensa de atividade física a partir dos 12 anos protege mulheres na fase adulta

Um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos publicado no Journal of the National Cancer Institute apontou que adolescentes praticantes de exercícios físicos intensos diminuem as chances de sofrer com câncer de mama na fase adulta. A prática de atividade física deve começar por volta dos 12 anos e durar por dez anos para que a proteção contra a doença seja notada. 

Os pesquisadores acompanharam 65 mil enfermeiras de 24 a 42 anos que participavam de uma pesquisa sobre saúde. As participantes do estudo detalharam a prática de atividades físicas que fizeram desde a época em que tinham 12 anos, respondendo um questionário. 

Durante seis anos de estudo, 550 mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama, antes de entrarem na menopausa. Os resultados apontaram que as mulheres fisicamente mais ativas durante a adolescência e início da juventude eram 23% menos suscetíveis ao desenvolvimento do câncer, se comparadas com aquelas que eram sedentárias. As estatísticas apontam para a fase que precede a menopausa e têm maior relevância entre mulheres que praticaram exercícios entre 12 e 22 anos. 

Falando da intensidade das atividades físicas, o menor risco de tumor foi registrado entre mulheres que praticavam corrida durante três horas e 15 minutos ou outros exercícios intensos semanalmente. 

Os pesquisadores relatam que isso acontece porque os exercícios são capazes de reduzir os níveis de estrogênio, hormônio que tem sido relacionado ao risco de câncer. É por causa da diminuição do hormônio que atletas adolescentes têm a primeira menstruação mais tarde ou apresentam ciclos irregulares. 

Adolescentes são mais preguiçosos 
Um outro estudo realizado nos Estudados Unidos mostrou que as crianças americanas se tornam mais preguiçosas quando atingem a adolescência. A pesquisa contou com a participação de 1.000 crianças de diversas idades, entre 2000 e 2006. Enquanto 90% dos entrevistados de 9 anos praticam exercícios durante duas horas na maioria dos dias, menos de 3% se exercitam pelo mesmo período quando chegam aos 15 anos. 
 


Mais uma constatação dos estudiosos é que os meninos são mais ativos que as meninas, em todas as idades. Além disso, menos de um terço dos adolescentes se exercitam de acordo com a recomendação mínima feita pelo governo norte-americano de uma hora diária de exercício moderado. 

Os resultados apontam para a possibilidade de o sedentarismo se estender pela fase adulta, aumentando o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, obesidade, hipertensão e diabetes.

Depois de vencer o câncer, voltar à rotina exige reforço emocional

Especialistas dão dicas para que a retomada ocorra de forma natural, sem pressões

O enfrentamento da doença é tão torturante que a vitória acaba ganhando a maior parte da atenção. Mas, mesmo depois de vencer o câncer, o paciente continua precisando de cuidados especiais, física e emocionalmente. Não importa o tipo de tumor, o corpo fica debilitado e exige um acompanhamento cauteloso , afirma o oncologista Murilo Buso, do Centro de Câncer de Brasília (Cettro). Cada caso envolve variáveis específicas, desde o tipo e a extensão da doença até as drogas e a terapia empregadas no combate. A idade e as condições clínicas também inferem bastante no sucesso do tratamento , afirma o médico.Ele lembra que o câncer não é uma doença exatamente, mas sim um grupo variado delas, que têm em comum o crescimento desordenado e maligno de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. De toda forma, uma dieta saudável e balanceada é essencial na recuperação.

Os casos em que há cirurgia ou consumo de medicamentos muito tóxicos podem pedir algumas restrições no cardápio. Mas, em geral, as recomendações prezam pelo consumo de alimentos com rápida digestão e fracionamento das refeições ao longo do dia. Também é bom evitar alimentos gordurosos e muito quentes , afirma o médico. De acordo com ele, essa é uma fase muito sensível, e a supervisão de um especialista, para prescrever uma dieta com todos os nutrientes necessários, pode acelerar a recuperação da saúde. Uma boa pedida são os sorvetes, que alimentam e são bem tolerados mesmo entre quem sofre com as náuseas e feridas na boca.
Câncer - Getty ImagesCâncer
Vencer a doença e voltar imediatamente à ativa, no entanto, está longe de ser a regra. Isso acontece aos poucos , afirma a psicóloga Cristiane Decat, também do Cettro. Isso porque o sofrimento não vem apenas da doença em si, mas dos próprios tratamentos, normalmente marcados pelos efeitos colaterais. É comum observar seqüelas emocionais e mudanças no estilo de viver do paciente e da família , emenda o oncologista.

A oncologista clínica Patrícia Andrade Brandalise, gerente médica oncologia do Laboratório Eli Lilly do Brasil aponta que a recuperação total dos efeitos da quimioterapia e radioterapia, por exemplo, leva de três a seis meses. No caso de cirurgias (como a retirada da mama ou cirurgias torácicas), a recuperação pode pedir mais tempo ainda , afirma.

Já a imunidade é normalizada após cerca de um mês livre de quimioterapia ou radioterapia (desde que não haja complicações, como a neutropenia ou queda dos glóbulos brancos. Os exercícios físicos são de grande ajuda nesta fase, porque garantem disposição extra para suportar o tratamento. Só precisam ser leves e feitos sob supervisão , afirma Patrícia.
Depressão pós-câncer - Getty ImagesDepressão pós-câncer
Para amenizar um pouco os traumas deixados pelo câncer, a terapia é uma boa opção. O amparo emocional alivia angústias e o medo da doença , diz a psicóloga. A ajuda psicológica também é útil no tratamento e no diagnóstico, reduzindo a depressão, a ansiedade e o que chamamos de transtorno de ajustamento (quando uma mudança muito violenta dificulta a interação social) .

Esse acompanhamento também dá força aos pacientes que temem, a qualquer momento, a volta da doença. Pacientes que sofreram com câncer de mama, por exemplo, costumam tomar um medicamento que evite novos tumores até cinco anos depois de eliminado o problema. Em outros casos o acompanhamento é feito por exame clínico, de imagem e de sangue , afirma Patrícia Brandalise. As visitas ao médicos acontecem a cada três meses no primeiro ano após o fim da doença, diminuindo para intervalos semestrais do segundo ao quinto ano. E, se estiver tudo bem, basta uma consulta anual daí em diante , afirma a especilista.



Tudo isso, entretanto, nem sempre basta para afastar o pânico em algumas pessoas. Trata-se de um medo muito comum, que atrapalha a retomada das atividades e causa sofrimento mesmo quando já houve alta , afirma Cristiane. A psicóloga ressalta que, no período imediatamente posterior ao fim da doença, a terapia produz os efeitos mais positivos. A ocasião precisa ser marcada por uma forte sensação de apoio ao paciente. Em geral, ele está muito abalado pelas perdas vividas (sociais e até no próprio corpo) e, caso tenha o emocional bem trabalhado, retorna melhor ao dia-a-dia e percebe que sempre há chance de fazer novas escolhas e recomeçar .

O segredo para ter sucesso na retomada é cultivar a paciência. Muitas vezes, o vigor físico volta melhor do que antes. O sujeito passa a se cuidar mais e a levar uma vida mais saudável. Muitos pacientes admitem que o câncer serviu como um marco, provocando uma reavaliação dos hábitos e dando o pontapé necessário para uma rotina física e psicológica mais equilibrada , diz a oncologista Patrícia Brandalise.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Jovens desafiam o câncer

A adolescência já pode ser complicada na melhor das circunstâncias, mas quando o câncer invade a vida de um adolescente, os desafios crescem de forma exponencial. Quando as perspectivas de tratamento são incertas, existe o medo de morrer jovem. Mesmo com uma chance excelente de ser curado, adolescentes com câncer enfrentam uma enormidade de preocupações emocionais, educacionais e sociais, principalmente a de faltar a atividades e perder amigos que não conseguem lidar com o câncer em alguém da mesma idade.

Além disso, existem os desafios de tentar ficar em dia com a lição de casa mesmo quando o tratamento contra o câncer rouba tempo e energia, podendo resultar em efeitos colaterais físicos, cognitivos e psicológicos de longo prazo. Sophie, que pediu para não ter o sobrenome divulgado, soube aos 15 anos que tinha osteossarcoma, câncer ósseo. Após um período de dor questionando como aquilo poderia estar acontecendo, ela fez planos, se determinou a permanecer em sua famosa escola de ensino médio em Nova York e se formar com os colegas.

Embora a maior parte do segundo ano tenha sido passada no hospital em meio a cirurgias e sessões cansativas de quimioterapia, ela foi à escola de muletas sempre que possível. Sophie deu um jeito de não perder o fio da meada e tirou notas suficientemente altas para entrar na Universidade Cornell. Agora, com 20 anos, ela está prestes a iniciar o ano como caloura universitária, em biologia e genética, além de ciências da computação. Ela pretende ir à faculdade de medicina,, então passou os últimos meses estudando para provas e sendo voluntária num hospital. Sua maior preocupação agora é ser conhecida como uma pessoa normal, não alguém que teve câncer, sendo esse o motivo para não ter o nome completo divulgado.

— Sou bastante saudável e não quero que me considerem fraca, necessitando de cuidados especiais — ela afirmou durante entrevista.

— Ter câncer coloca outras questões em perspectiva — ela acrescentou. — Eu sinto que tenho de fazer o máximo possível. Eu me envolvi em muita coisa. Tento me curtir mais. E não lamento um só minuto a forma na qual estou gastando meu tempo —

A determinação de Sophie em fazer o máximo que pode e o seu desejo por uma vida normal estão longe de serem incomuns, afirmou a Dra. Aura Kuperberg, diretora de um programa extraordinário para adolescentes com câncer e seus familiares no Children's Hospital Los Angeles, chamado Impacto Adolescente. Com doutorado em assistência social, Kuperberg começou o programa em 1988. Ele funciona com a ajuda de donativos e subsídios, merecendo ser reproduzido em hospitais do mundo inteiro.

— O maior desafio enfrentado por adolescentes com câncer é o isolamento social — ela declarou durante entrevista.

— Muitos de seus colegas ficam incomodados com a doença, e muitos adolescentes com câncer podem se afastar dos amigos porque se sentem muito diferentes, não pertencendo mais ao grupo —

No popular romance para jovens adultos "A Culpa é das Estrelas", uma adolescente num estágio avançado de câncer diz "que aquela às vezes era a pior parte de ter câncer: a evidência física da doença o separa das outras pessoas". Kuperberg contou que os adolescentes também podem se sentir isolados dentro da família.

— Pais e pacientes querem proteger uns aos outros. Eles criam uma fachada de que tudo ficará bem, sem exprimir os sentimentos de depressão e ansiedade —

Adolescente realiza sessões de terapia em grupo para pacientes jovens, pais e irmãos para que eles "não se sintam sozinhos e percebam que seus sentimentos são normais". A meta do programa, que também patrocina atividades sociais, é ajudar os jovens com câncer — alguns em tratamento, outros curados — a viver do modo mais normal possível.

— Para muitos, o câncer é uma doença crônica, que dura por um longo tempo após o fim do tratamento — disse Kuperberg. — Existem efeitos colaterais emocionais, uma sensação de vulnerabilidade, medo da reincidência e da morte, além de uma incerteza em relação ao futuro que pode prejudicar a realização de esperanças e sonhos. E também podem existir efeitos colaterais físicos e cognitivos quando o tratamento deixa para trás limitações físicas e dificuldades de aprendizado —

Porém, também é comum haver um crescimento pós-traumático que motiva os adolescentes de uma maneira muito positiva. Existe muito altruísmo, um desejo de retribuir, e empatia, a sensibilidade pelo que os outros estão passando e o desejo de ajudar. 

— Sophie, por exemplo, fazia anotações no caderno para uma colega de classe com perda auditiva causada pela quimioterapia. Ela se lembra da gratidão pela amiga que a apoiou o tempo todo em que ela fez tratamento, que ia a ver depois da escola e sentava no sofá, fazendo quebra-cabeça enquanto ela dormia. Um efeito colateral frequente do tratamento contra o câncer que agora está recebendo maior atenção é a ameaça potencial ao futuro reprodutivo do paciente jovem. Em parecer divulgado em agosto, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas pediu que médicos falassem dos efeitos do tratamento contra o câncer na puberdade, função ovariana, menstruação, sexualidade, escolha de contraceptivo, mamografia, exame Papanicolau e fertilidade.

— Com a taxa de sobrevivência bastante alta agora nos casos de câncer infantil, nós deveríamos fazer o que estiver ao nosso alcance para preservar a fertilidade futura — disse a Dra. Julie Strickland, diretora do comitê sobre saúde adolescente da entidade.

— Estamos vendo uma cooperação maior entre oncologistas e ginecologistas no sentido de planejar a preservação da fertilidade antes de começar o tratamento para o câncer —

O comitê sugeriu que, quando apropriado, pacientes jovens fossem encaminhados a um especialista em reprodução, que pode explorar a "ampla gama de opções reprodutivas", incluindo o congelamento de óvulos e embriões. Para meninos que já passaram pela puberdade, há muito tempo é possível congelar esperma antes do tratamento de câncer. Embora pacientes mulheres possam relutar em adiar o tratamento, ainda que por um mês, para facilitar a preservação da fertilidade, no mínimo elas deveriam conhecer a opção, afirmou Strickland durante entrevista. Ela descreveu possibilidades promissoras ainda que experimentais, como congelar parte ou todo o ovário e reimplantá-lo quando terminar o tratamento. Já é possível tirar os ovários do caminho no caso de garotas que precisam de radiação pélvica.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Combata o Câncer com Sorriso - Denise Aguila






Câncer de Mama

O câncer de mama é o tipo mais comum nas mulheres, atrás apenas dos casos de câncer de pele não-melanoma. Estar atenta aos sintomas e realizar os exames de rastreamento periodicamente são as principais atitudes que contribuem para o diagnóstico precoce do câncer, quando as chances de sucesso no tratamento superam 90%.



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Gruener-saft

A região do delta do rio Yangtze representa apenas 2% da área da China, mas contribui com mais de 15% das emissões de gases de efeito estufa em todo o país. A região foi escolhida para sediar uma importante pesquisa, que avaliou o poder de desintoxicação do brócolis frente a diversos poluentes ambientais associados ao desenvolvimento do câncer.
O objetivo era determinar até que ponto o consumo diário de uma bebida com broto de brócolis poderia elevar a taxa inicial de desintoxicação de poluentes tóxicos do ar entre os indivíduos expostos a níveis excessivos, além de verificar se a resposta protetora seria sustentável. Os participantes da pesquisa receberam doses diárias da bebida a base de brócolis durante 12 semanas. Um componente bioativo derivado da verdura, o sulforafano (SF), é um anti-cancerígeno eficaz em modelos animais, e atua em parte pela indução de enzimas de desintoxicação.
Duzentos e noventa e um participantes, sendo 62 homens (21%) e 229 mulheres (79%), com idade média de 53 anos (variação de 21-65), foram recrutados na área rural da localidade chinesa de He-He Township, em Qidong, uma região caracterizada pela exposição a altos níveis de poluentes atmosféricos. Embora se tratasse de uma intervenção dietética rigidamente controlada, os participantes não foram submetidos a  nenhuma restrição alimentar durante o estudo, realizado entre outubro de 2011  e janeiro de 2012.
Os participantes consumiram uma bebida placebo ou a bebida preparada com broto de brócolis por 84 dias consecutivos (12 semanas). A excreção urinária foi medida antes e durante a intervenção.
O estudo mostrou que a ingestão da bebida com broto de brócolis melhorou a desintoxicação de alguns poluentes transportados pelo ar e pode atenuar seus riscos para a saúde a longo prazo. Ao final da análise, os resultados mostram que o consumo da bebida a base de brócolis aumentou os níveis de excreção dos derivados de poluentes, como conjugados de benzeno (61%) e acroleína (23%), mas não foi encontrado crotonaldeído naqueles que receberam a bebida de broto de brócolis em comparação com o placebo.
Cristiane Hanashiro, nutricionista do Hospital Beneficência Portuguesa, explica que o brócolis é indicado como um alimento que atua na prevenção, ajudando a diminuir o efeito tumoral. “No caso dos poluentes que apresentam risco para desenvolver o câncer, o brócolis é considerado um desintoxicante, pois leva à diminuição da substância que pode levar ao tumor”, diz.



Além da desintoxicação, prevenção
Alguns estudos já haviam revelado os benefícios do brócolis. O consumo de duas ou mais xícaras de brócolis por semana apresentou uma diminuição de 44% na incidência do câncer de bexiga. Outro estudo realizado em 2003, em Tóquio, evidenciou que algumas substâncias no brócolis bloqueavam o crescimento das células do melanoma.
E não é apenas o brócolis, mas o conjunto de alimentos que ajuda na prevenção do câncer. “Cada um tem um elemento específico que vai atuar como substância bioativa. Quando você faz uma dieta equilibrada e variada, isso repercute de maneira benéfica a longo prazo”, diz a nutricionista.
Para o indivíduo saudável, o brócolis é um alimento importante em termos nutricionais. É rico em vitamina C, que ajuda no sistema imunológico, em vitamina A, essencial para a visão e reprodução, além de conter fibras que ajudam no funcionamento intestinal. “Isso tem que estar aliado a uma dieta equilibrada e diversificada, além do estilo de vida e atividade física. Tudo isso vai repercutir de uma maneira positiva. O brócolis é um elemento preventivo, mas existem outras questões relacionadas ao desenvolvimento do câncer”, ensina Cristiane.
É bom, mas para o paciente de câncer, nem sempre
Ela ressalta ainda que a ingestão de determinados alimentos, mesmo considerados saudáveis, depende do momento e das condições de saúde de cada pessoa.  No caso do paciente oncológico, a dieta pode variar até de acordo com o tratamento — se está recebendo quimioterapia ou radioterapia. O brócolis, por exemplo, possui vários benefícios, mas contêm substâncias que podem fermentar. É comum pacientes em determinado período do tratamento terem um pouco de diarreia e gases. Nesse caso, o brócolis não é indicado, pois é rico em fibras que vão estimular o intestino e induzir a diarreia. “Nesse momento eu só vou intensificar o efeito colateral. Por isso, não dá para falar para o paciente comer ou tomar o suco de broto de brócolis todo dia. A indicação muda de acordo com o momento”, explica a especialista.
Alerta
A exposição à poluição do ar tem sido associada com o câncer de pulmão e doenças cardiopulmonares. A IARC (Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer) classificou recentemente a poluição do ar e partículas de poluição como agentes cancerígenos.

Closeup on woman applying roller deodorant on underarm

CONFIRA 8 CUIDADOS PARA A PELE DE QUEM FAZ QUIMIO OU RADIOTERAPIA

Passar um creme na pele do rosto e do corpo antes de dormir, algo tão corriqueiro para a maioria das mulheres, pode não ser um processo tão simples após passar por uma quimio ou radioterapia. Nesses casos, os cuidados devem ser intensificados, já que a pele fica fragilizada: pode coçar, ficar vermelha, irritada, seca, escamosa, entre outros efeitos colaterais. E os homens também devem ficar atentos, principalmente na hora de se barbear.
Não ignore mesmo atividades muito rotineiras. Não se deve usar produtos como desodorantes e perfumes sem antes avisar o médico. O mesmo vale se for necessário fazer curativos em alguma ferida. O INCA (Instituto Nacional do Câncer) dá dicas específicas de como cuidar da pele ao passar por tratamentos contra o câncer. Confira as instruções:
Radioterapia



1. Lave a área irradiada com água e sabão e enxugue com uma toalha macia, sem esfregar;
2. Não entre em saunas, banhos quentes, nem utilize sacos de água quente ou gelo,  lâmpadas solares ou qualquer outro material sobre a pele em tratamento;
3. Proteja a pele da luz solar até um ano depois do fim do tratamento, usando protetor solar fator 15, blusa ou camiseta;
4. Evite usar roupas apertadas, sutiãs, camisas com colarinhos, calças jeans etc.;
5. Não use tecidos sintéticos do tipo nylon, lycra, cotton ou tecidos mistos com muita fibra sintética. A roupa deve ser feita de algodão.
Quimioterapia
6. Ao se depilar e fazer a barba, tenha bastante cuidado para não se cortar (se possível, use barbeador elétrico);
7. Nas mãos, evite retirar cutículas e seja cuidadoso ao cortar as unhas;
8. Caso sinta ressecamento da pele ou descamação, passe hidratante que não contenha álcool (como por exemplo óleo de amêndoa ou leite de aveia).
Dr. Drauzio Varella
ONCOLOGIA

A CURA DO CÂNCER

Drauzio Varella

Se um dia você ouvir que foi encontrada a cura do câncer, não leve a sério.
O que chamamos de câncer é, na verdade, um conjunto de mais de cem doenças que, em comum, têm apenas a célula maligna. Não só os tumores originados nos diversos órgãos apresentam características próprias, como aqueles oriundos de um mesmo tecido evoluem de forma variável em cada indivíduo. Por exemplo: estima-se que para um câncer de mama atingir 1cm de diâmetro pode levar de dois a 17 anos, conforme o caso. Há tumores que se disseminam pelo organismo antes de serem detectáveis pelos exames radiológicos mais sensíveis, enquanto outros de aparência idêntica, operados quando já mediam 5cm, nunca se espalham.
É evidente que a escolha do tratamento precisa levar em conta todas essas peculiaridades. Para tanto, é fundamental identificarmos fatores prognósticos: conjunto das características que dão idéia da gravidade do quadro e da probabilidade de resposta à terapêutica.
Na década de 1970, sugiram os primeiros estudos cooperativos internacionais. Neles, pesquisadores de vários centros reúnem em pouco tempo centenas, milhares de pacientes com o mesmo tipo de câncer, divididos de acordo com determinados fatores prognósticos, para distribuí-los ao acaso com a finalidade de receber esquemas de tratamento que serão comparados estatisticamente no final. Esses estudos provocaram uma revolução na cancerologia. Decidir a melhor forma de tratar alguém deixou de depender exclusivamente da impressão subjetiva do médico.
Hoje, por mais promissora que seja uma droga, só será aprovada para uso clínico caso demonstre eficácia nesses estudos internacionais com milhares de pacientes. Como consequência, dispomos de medicamentos bem avaliados, com índices de resposta previsíveis e toxicidade conhecida. Esse processo, no entanto, é caro e demorado. A indústria farmacêutica calcula que são necessários no mínimo dez anos de pesquisa
para lançar um novo produto no mercado, a um custo médio de um bilhão de dólares.
Para complicar, a experiência mostra que cada medicamento descoberto ajuda a curar apenas certos subgrupos de pacientes e a prolongar por mais alguns meses a sobrevida dos incuráveis.
Todos os tumores avançados que curamos nos dias atuais exigem combinações de várias drogas, frequentemente associadas a modalidades como cirurgia e radioterapia.
Cenário atual
Este é o cenário atual: a sociedade exige remédios eficazes e seguros, mas eles consomem tempo e dinheiro para provar sua utilidade. Num congresso internacional realizado neste mês na cidade americana de New Orleans, um pesquisador fez o cálculo de quanto gastaria um doente com câncer de intestino avançado que vivesse 18 meses à custa do uso dos principais antineoplásicos disponíveis: US$ 250 mil, sem contar gastos com analgésicos,
exames, consultas ou internações! – “Que país poderá pagar essa despesa?” – perguntou ele.
Tradicionalmente, os avanços tecnológicos ficam mais baratos à medida que se popularizam. Entretanto, isso não acontece com a maioria dos medicamentos usados em oncologia; eles entram no comércio a um preço elevado para serem logo substituídos por inovações mais caras ainda.
Prevenção e diagnóstico precoce
Como não viveremos as décadas necessárias até a ciência descobrir e testar todas as drogas necessárias, o que fazer para não morrermos de câncer?
Antes de tudo, lembrar que essa é uma doença passível de prevenção: perto de 40% dos casos são provocados por cigarro. Vida sedentária, consumo exagerado de álcool, dietas pobres em vegetais e ricas em alimentos altamente calóricos que levam à obesidade são responsáveis por mais 30% (só para citar as causas evitáveis mais importantes).
Mas, como nos defender dos tumores que surgem ao acaso ou por predisposição genética?
Nessas situações, a única solução é o diagnóstico precoce. Alguns exames, como a mamografia, permitem evidenciar tumores antes de atingirem 1cm, apresentação curável em quase 100% dos casos. Outros, como a colonoscopia, permitem não apenas visualizar o intestino por dentro e surpreender tumores iniciais, como retirar lesões na fase pré-maligna para evitar sua progressão.
Estudo das proteínas Quanto às neoplasias para as quais não existem métodos preventivos, a solução virá com o estudo das proteínas.
Os tumores malignos às vezes aumentam a produção de certas proteínas normalmente excretadas pelos tecidos normais. A detecção delas na corrente sanguínea permite o diagnóstico precoce: é o caso do PSA, o exame para detectar o câncer de próstata.
Nos tumores em que ainda não foram identificadas proteínas desse tipo, a ciência básica deverá desenvolver todo esforço para fazê-lo. A tarefa é achar uma agulha no palheiro: encontrar, no meio de cerca de um milhão de proteínas presentes no sangue, qual delas foi produzida especificamente pela célula tumoral. O conhecimento para tanto está disponível, o que falta é um Projeto Proteinoma de cooperação internacional, como foi o Projeto Genoma que identificou todos os genes humanos em 12 anos.

O conhecimento dessas proteínas exclusivas das células malignas possibilitará inquéritos populacionais com a finalidade de identificar os indivíduos que correm risco de apresentar câncer, de modo a surpreendê-lo na fase inicial. Permitirá ainda avaliar a agressividade de cada caso e a probabilidade de resposta ao tratamento proposto, para evitar o que acontece atualmente: tratarmos cem doentes com esquemas tóxicos, caríssimos, que beneficiarão apenas vinte.
Sorocaba, da dupla com Fernando, comenta acusações de seu ex-parceiro - AgNews
O cantor Sorocaba, da dupla com Fernando, falou na noite do último domingo (7) ao Domingo Espetacular, da Rede Record, sobre a polêmica envolvendo seu ex-parceiro de dupla, Humberto Santiago. No dia 29 de agosto, Humberto conquistou na Justiça o reconhecimento como sendo o coautor do nome Fernando e Sorocaba. Ele foi o primeiro parceiro a cantar com Sorocaba sob esse nome artístico, entre 2005 e 2007.
Ao programa de TV, Sorocaba afirmou que a marca foi criada por ele e explicou que o nome é uma junção de seu apelido com seu nome verdadeiro, Fernando Fakri de Assis. “Ele [Humberto] entrou nesse projeto já com a marca criada, devidamente registrada”.
Segundo o sertanejo, Humberto brigou com o empresário da dupla, além de ter problemas com o alcoolismo. “Humberto era uma pessoa difícil”, afirmou Sorocaba. Em entrevista ao mesmo programa, Santiago afirmou que, na época que saiu da dupla, recebeu apenas 15 mil reais, sendo que os shows que faziam já rendiam bem mais que isso.
Sorocaba comentou ainda o fato do processo ter sido aberto no Amapá, sendo que Humberto tem residência no Paraná e Sorocaba, na capital paulista. Inicialmente, Humberto abriu o processo na Justiça de São Paulo, mas desistiu.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Cartilha dos Direitos do Paciente com Câncer

O A.C.Camargo está há 60 anos lutando e obtendo progressos significativos no combate ao câncer. Em nossas atividades buscamos sempre oferecer a melhor assistência aliada a mais avançada tecnologia, primando pela ética, respeito e humanização.
Nessas décadas acompanhamos histórias de vida e superação. Partilhamos também das expectativas que cercam todos aqueles que se deparam com o câncer.
Para apoiar e auxiliar o paciente diagnosticado com câncer, elaboramos uma nova cartilha revisada, que reúne "Os direitos do paciente com câncer". Essa foi a forma que encontramos para demonstrar nossa preocupação também com algumas questões práticas, sociais e financeiras que os afetam.
Essa compilação de legislações trata dos direitos das pessoas portadoras de câncer e/ou de doenças graves, sendo que o seu objetivo é facilitar o entendimento e auxiliar no processo de solicitação dos benefícios previstos em lei, que podem atenuar os impactos financeiros e sociais dos pacientes oncológicos.
Dessa forma, é com satisfação que apresentamos a Cartilha dos Direitos do Paciente com Câncer, idealizada pela Superintendencia Jurídica e área de Serviço Social do A.C.Camargo Cancer Center, mantido pela Fundação Antonio Prudente.
Edição Atualizada e Revisada.
Abril/2009

Copyright A.C.Camargo Cancer Center - Fundação Antonio Prudente
Lino José Rodriques Alves et al

Combata o Câncer com Sorriso - Denise Aguila



Mama

A mama é constituída por estruturas produtoras de leite (lóbulos), ductos, que são pequenos canais que ligam os lóbulos ao mamilo; gordura, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e vasos linfáticos.
Vasos linfáticos são semelhantes aos vasos sanguíneos, só que em vez de sangue, transportam linfa, um líquido que contém células do sistema de defesa, gordura e proteínas. Ao longo dos vasos linfáticos há pequenos órgãos em forma de feijões, ou gânglios ou nódulos linfáticos ou ainda linfonodos, que armazenam glóbulos brancos chamados linfócitos. A maioria dos vasos linfáticos da mama leva a gânglios linfáticos situados nas axilas, denominados nódulos ou gânglios axilares. Se as células cancerosas atingirem esses gânglios, a probabilidade de que a doença se espalhe para outros órgãos é maior.
A maioria dos cânceres de mama começa nos ductos (carcinomas ductais), alguns têm início nos lóbulos (carcinoma lobular) e os demais nos outros tecidos.

O câncer de mama é o mais incidente nas mulheres, atrás apenas dos casos de câncer de pele não melanoma. Para 2014 a estimativa é de 57.120 novos casos.

Saiba mais sobre o câncer de mama:

O que causa o câncer de mama?
O câncer de mama é causado por alterações genéticas, estas alterações podem ser estimuladas por fatores ambientais como: tabagismo, uso de hormônios (TRH – terapia de reposição hormonal), inicio da menstruarão em idade muito jovem, menopausa em idade mais tardia, menor numero de gravidez e gravidez em idade cada vez mais tardia, excesso de peso e ingestão de bebida alcoólica ou também por fatores genéticos.
Quais os principais tipos de câncer de mama?
  • Carcinoma ductal in situ – consiste em um câncer de mama em fase inicial, que a principio, não teria capacidade de desenvolver metástase
  • Carcinoma ductal invasivo – é o tipo mais comum de câncer de mama. Apresenta capacidade de desenvolver metástase
  • Carcinoma lobular invasivo – é o segundo tipo mais comum de câncer de mama e está relacionado ao risco de desenvolvimento de câncer de mama na outra mama e também ao câncer de ovário. Apresenta a possibilidade de desenvolver metástase
Quais são os tipos de lesões pré-cancerígenas?
As lesões mamárias que predispõem a câncer de mama são:
  • Carcinoma Lobular in situ ou Neoplasia Lobular
  • Hiperplasia ductal atípica
  • Hiperplasia lobular atípica
Homem pode ter câncer de mama?Sim. O desenvolvimento do câncer de mama em homens está relacionado à presença de histórico de câncer na família, síndromes de predisposição genética, radioterapia em região torácica, dentre outros.
O uso de exames preventivos aumentou bastante o número de casos de câncer identificados antes de causar sintomas.
Quais os sintomas do câncer de mama?
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um caroço. Nódulos que são indolores, duros e irregulares têm mais chances de ser malignos, mas há tumores que são macios e arredondados. Portanto, é importante ir ao médico. Outros sinais de câncer de mama incluem:
  • Inchaço em parte do seio.
  • Irritação da pele ou aparecimento de irregularidades na pele, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja.
  • Dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro).
  • Vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama.
  • Saída de secreção (que não leite) pelo mamilo.
  • Dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro).
  • Um caroço nas axilas.
Quais os sintomas do câncer de mama no homem?
De forma semelhante ao câncer de mama feminino, este tumor no homem é assintomático na sua fase inicial. O sintoma mais comum é o aparecimento e rápido crescimento de um nódulo (caroço) na mama. Outros sintomas podem ser: retração ou edema da pele, secreção pelo mamilo e dor que só aparecerá em fases mais avançadas da doença.
Exames de Rastreamento
Consistem em modalidade de exames de imagem que tem a finalidade de detectar um tumor em fase inicial antes de ser percebido pelo médico ou pela própria paciente.
O principal exame de rastreamento para câncer de mama é a mamografia e que em alguns casos poderá ser complementada por ultrassonografia ou ressonância magnética de mamas.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia é que as mulheres iniciem a mamografia a partir dos 40 anos e com periodicidade anual. Em algumas circunstâncias a idade deverá ser antecipada bem como a frequência de acordo a indicação medica.

Como é feito o diagnostico das lesões pré-cancerígenas?
O diagnóstico destas lesões é feito com base em alterações na mamografia ou ultrassonografia, por meio de algum tipo de biopsia -  biopsia de agulha grossa ou mamotomia associada ou não a biopsia cirúrgica.

O que significa BI-RADS?
O sistema BI-RADS (Breast Image Reporting and Data System) é o nome de um sistema de padronização de laudos de exames de imagem de mama podendo ser aplicado a alterações na mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. De uma forma geral cada classificação significa:
  • Categoria zero: exame não conseguiu caracterizar alterações. Necessita de outros exames complementares.
  • Categoria 1: significa exame normal. Recomendado controle em 1 ano.
  • Categoria 2: significa presença de alterações benignas, sem risco de câncer. Recomendado controle em 12 meses.
  • Categoria 3: significa alterações provavelmente benignas. Risco de câncer de 3%. Recomendado controle em 6  meses.
  • Categoria 4: significa alterações suspeita para malignidade. Risco de câncer de 20%. Necessita de realização de biópsia e avaliação anatomopatológica.
  • Categoria 5: significa alterações provavelmente maligna. Risco de câncer de 95%. Indicado ressecção cirúrgica podendo ser realizado alguma modalidade de biopsia pré-operatória.
  • Categoria 6: significa lesão já biopsiada e com diagnostico de câncer. Pode ser usada para classificação dos achados de uma mamografia de monitoramento após quimioterapia neoadjuvante.
Quais os tipos de biópsias disponíveis?
As biópsias mamárias são indicadas quando temos alguma alteração no exame clínico ou quando encontramos alterações nos exames de imagem. Os principais tipos são:
  • Punção aspirativa de agulha fina (PAAF): utilizada principalmente para a aspiração de cistos podendo ser utilizada para avaliação de nódulos
  • Biopsia de agulha grossa ou core biopsy: utilizada principalmente para nódulos sólidos maiores de 5 mm
  • Mamotomia: utilizada principalmente para áreas de microcalcificações. Permite a colocação de clipe metálico na mama
  • Biopsia cirúrgica: consiste na realização de ressecção por meio de cirurgia. É utilizada quando a lesão é  suspeita de câncer (BIRADS 5), quando as outras modalidades de biopsias forem inconclusivas ou quando se tem área de microcalcificação muito extensa
Quais os diagnósticos que podemos ter após a realização de uma biópsia de mama?
Após a realização de uma biópsia de mama podemos ter genericamente 3 diagnósticos:
  • Lesão benigna
  • Lesão pré-cancerígena.
  • Lesão cancerígena.
Estou com o diagnóstico de câncer de mama e agora o que devo fazer?
Após uma biópsia comprovando o diagnóstico de câncer de mama as pacientes deverão procurar tratamento médico especializado no qual o médico irá efetuar uma avaliação global da paciente, através da história clínica, exame físico, podendo ser complementado com exames de imagem (Rx de tórax, cintilografia óssea, ultrassom de abdômen e pelve) ou outros a depender do estadiamento.

O que é estadiamento tumoral?

Consiste em um método de classificar o grau de extensão do tumor. É feito baseado no tamanho do tumor aferido pelo exame físico e baseados nos exames de imagem. Se refere a 3 variáveis (TNM):
  • T – se refere ao tamanho do tumor na mama.
  • N –se refere ao acometimento metastático dos gânglios da axila.
  • M – se refere ao acometimento metastático de outros órgãos.